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Alexandre de Moraes autorizou operação contra deputado Gustavo Gayer

Ministro impediu buscas realizadas no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados.

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Alexandre de Moraes - Rosinei Coutinho STF
Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (25), uma operação intitulada “Discalculia” para investigar o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e assessores de seu gabinete, suspeitos de desvio de recursos públicos relacionados à cota parlamentar e falsificação de documentos para criar uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas com a restrição de que buscas não fossem realizadas no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados, atendendo a uma recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A operação ocorreu em residências e locais de trabalho ligados aos envolvidos, abrangendo as cidades de Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO), com a participação de cerca de 60 policiais federais e cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão. Gayer relatou que sua residência foi alvo de busca, descrevendo que a PF bateu intensamente à porta, e disse não ter detalhes sobre o caso.

Segundo a PF, o nome da operação, “Discalculia,” refere-se a um transtorno de aprendizado relacionado a números, aludindo a uma falsificação identificada na ata de constituição da OSCIP, que teria sido datada retroativamente para 2003. Os crimes investigados incluem associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

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