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Associação Mundial de Treinadores de Natação pede “divisão trans”

Associação lembrou “vantagem injusta” de atletas do sexo masculino sobre atletas do sexo feminino.

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Piscina de natação (Foto: Reprodução/Unsplash)

Uma declaração divulgada pela Associação Mundial de Treinadores de Natação aponta que a “inclusão” de homens biológicos autoidentificados como mulheres em competições femininas “não pode ser equilibrada com justiça”.

Na declaração, o órgão enfatiza que tem “uma agenda inequívoca para que o esporte da natação seja vivenciado em um ambiente onde todos possam participar do esporte e onde todos sejam tratados com dignidade e respeito”.

No entanto, a associação sustentou que os atletas do sexo masculino têm uma vantagem injusta ao competir contra atletas do sexo feminino. Além disso, lembrou que “diferenças mantidas em força, resistência e físico” estão presente ao comparar a média feminina.

Além disso, os treinadores apontam que “a categorização por sexo de nascimento continua sendo a divisão mais útil e funcional em relação ao desempenho esportivo” porque “esta categorização reconhece a ampla gama de diferenças significativas de desempenho entre os sexos”.

Ao pedir que o esporte da natação mantenha a “categorização tradicional de sexo – em associação com a idade e, quando apropriado, a deficiência”, a associação expressou uma abertura para “encontrar um modelo de inclusão para atletas transgêneros”.

“A justiça competitiva não pode ser conciliada com a autoidentificação na categoria feminina em um esporte afetado pelo gênero, como a natação”, continuou o comunicado. “As diferenças médias de força, resistência e físico entre os sexos são significativas. Mulheres transgênero são, em média, propensas a manter as vantagens físicas listadas acima, mesmo que a supressão de testosterona seja utilizada”.

Por fim, a associação sugere que seja criada uma “divisão trans” para que homens autoidentificados como mulheres possam competir uns contra os outros.

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