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Cristãos dizem que níveis de pobreza em Moçambique tem aumentado

Observadores da União Europeia também expressaram preocupações sobre a falta de confiança nas eleições.

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Candidato da RENAMO, Ossufo Momade, vota nas últimas eleições (Foto: Alfredo Jr/VOA/ Wikimedia Commons)

A recente eleição em Moçambique, realizada em 9 de outubro de 2024, apresentou uma vitória preliminar para a FRELIMO, o partido no poder, que governou o país desde sua independência em 1975. No entanto, houve relatos de irregularidades e atrasos em algumas assembleias de voto, especialmente nas regiões de Cabo Delgado e Zambézia, onde faltaram boletins de voto. Esses problemas suscitaram acusações de fraude por parte da oposição, incluindo a RENAMO, que perdeu o segundo lugar para o mais novo partido Podemos.

Observadores da União Europeia também expressaram preocupações sobre a falta de confiança no registro eleitoral e a independência das autoridades eleitorais, relatando desorganização no processo de contagem. A oposição já começou a protestar, principalmente nas áreas urbanas, onde a demanda por melhores condições de vida e serviços, como educação e saúde, é mais forte. Enquanto isso, nas áreas rurais, a FRELIMO mantém apoio devido à percepção de estabilidade que o partido proporciona.

A complexa situação socioeconômica do país, agravada pela devastação causada por ciclones e pelo desemprego elevado, contribui para o descontentamento da população. Moçambique, um dos países mais pobres do mundo, enfrenta desafios graves, com mais de 18% de desemprego e uma significativa população sem acesso à educação.

Além disso, a insurgência jihadista em Cabo Delgado continua a ser uma preocupação, apesar da escassa informação disponível sobre o conflito. A insurgência, liderada por grupos como o Al-Shabaab local e o Estado Islâmico, tem causado destruição e morte na região rica em recursos, mas pobre em condições de vida.

As orações solicitadas pelos líderes religiosos locais focam em três áreas principais: crescimento espiritual, provisão financeira para sustentar o ministério cristão, e a construção de uma democracia madura, que permita ao povo moçambicano superar os traumas de guerras e pobreza.

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