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Cristãos praticantes admitem assistir pornografia e sentir-se confortáveis, diz pesquisa

Estudo foi produzido pela empresa de pesquisas Barna.

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Pornografia
Pornografia (Foto: Charles Deluvio/Unsplash)
Um novo estudo da empresa de pesquisas Barna, intitulado “Beyond the Porn Phenomenon” (“Além do fenômeno da pornografia”), revela que uma porcentagem significativa de cristãos praticantes, incluindo pastores, admite assistir pornografia, com muitos se sentindo confortáveis com esse hábito.

A pesquisa foi realizada em colaboração com o ministério Pure Desires e aponta uma constatação alarmante: o consumo de materiais pornográficos é comum entre homens e mulheres, incluindo os cristãos. Ao longo dos últimos oito anos, a diferença percentual entre cristãos e não cristãos que consomem pornografia diminuiu significativamente. Atualmente, 54% dos cristãos relataram ter acessado pornografia, em comparação com 68% dos não cristãos. Embora os cristãos ainda consumam menos pornografia em frequência e quantidade, essa diferença é de apenas 14 pontos percentuais.

O estudo destaca que, em geral, 75% dos homens cristãos e 40% das mulheres cristãs consomem pornografia em algum nível. Os pesquisadores observaram que, apesar da posição da Igreja contra a luxúria, pouco progresso foi feito para desencorajar esse comportamento entre os fiéis. A disparidade entre as crenças professadas e os comportamentos reais levanta questões sobre a eficácia das abordagens atuais nas comunidades de fé.

Nick Stumbo, diretor do ministério Pure Desire, comentou que a pesquisa serve como um chamado à ação, enfatizando que a luta contra a pornografia na Igreja não melhorou substancialmente. A Geração Z, pessoas nascidas entre 1999 e 2015, apresenta estatísticas ainda mais preocupantes. Além disso, Stumbo destacou que 62% dos entrevistados expressaram conforto com seu nível de consumo de pornografia, e apenas 14% disseram querer abandonar o hábito completamente.

Para abordar essa questão nas igrejas, os pesquisadores sugerem que os líderes busquem parcerias com especialistas, priorizem a educação e a conscientização, e criem espaços seguros para discussões abertas. O relatório conclui que a Igreja deve ser um local de esperança e restauração para aqueles que enfrentam desafios, incluindo a luta contra a pornografia.

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