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Enquanto cristã pode ser punida, atletas muçulmanas usam véu islâmico nas Olimpíadas

Mulheres muçulmanas precisam usar o véu cobrindo a cabeça.

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Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy (Foto: Reprodução/AP)

Enquanto a atleta brasileira Rayssa Leal é ameaçada de punição por ter declarado que Jesus é o caminho, a verdade e a vida nas Olimpíadas de Paris, atletas egípcias Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy chamaram a atenção ao entrarem na quadra com os corpos cobertos para enfrentarem as brasileiras Ana Patrícia e Duda pela primeira rodada do Grupo A do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris.

A dupla do Egito, composta por Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy, disputou a partida de vôlei de praia vestindo hijab, camiseta de manga longa e calça. Enquanto isso, as brasileiras Ana Patrícia e Duda jogaram de top e shorts.

O uso do hijab e das vestimentas cobrindo os braços e as pernas pelas atletas egípcias se deve ao fato de serem muçulmanas, onde o hijab é um símbolo cultural, religioso e de identidade. No islamismo, embora não seja obrigatório em todos os países, o uso do véu e das roupas que cobrem o corpo é incentivado pelas regras do Alcorão, que orienta as mulheres a cobrir os braços e as pernas.

Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy escolheram jogar de acordo com essas orientações, refletindo sua fé e identidade cultural. No final, a dupla do Egito foi derrotada pelas favoritas Ana Patrícia e Duda por 2 sets a 0, com parciais de 21 a 14 e 21 a 19.

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