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Espanha vê cair o número de católicos e aumenta o número de ateístas

Em cinco anos, a porcentagem de católicos caiu de 67% para 54%, enquanto ateus, agnósticos e pessoas indiferentes subiram de 27% para 41%.

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Pessoas caminhando em Barcelona, ​​Espanha.
Pessoas caminhando em Barcelona, ​​Espanha. (Foto: Kwon Junho/Unsplash)

A filiação católica na Espanha tem experimentado um declínio constante nos últimos anos, de acordo com as pesquisas mensais conduzidas pelo Centro Oficial de Pesquisas Sociológicas (CIS). Nos últimos cinco anos, a porcentagem de pessoas que se identificam como católicas, sejam praticantes ou não, diminuiu em mais de 12 pontos percentuais. Este declínio é acompanhado por um aumento significativo no número de pessoas que se identificam como ateus, agnósticos ou indiferentes à religião, que cresceram em quase 14 pontos percentuais no mesmo período.

Os dados mais recentes mostram que apenas 17,8% da população se considera católica praticante, enquanto 36,6% se identificam como católicos não praticantes. Em contraste, 12,7% se descrevem como “indiferentes, não crentes”, 16,1% como “ateus” e 12,1% como “agnósticos”, somando mais de 40% da população que não tem afiliação religiosa ativa.

A situação das minorias religiosas, incluindo evangélicos, também é de interesse, embora o CIS não forneça dados específicos sobre religiões fora do catolicismo. Estima-se que entre 1% e 2% da população espanhola seja evangélica, embora esses números sejam difíceis de verificar com precisão. O último estudo oficial de 2018 indicou que 2% dos espanhóis eram protestantes, 1,5% muçulmanos e 1,1% cristãos ortodoxos.

Segundo Evangelical Focus, outro dado preocupante para a prática religiosa é a frequência aos cultos, que também caiu drasticamente. Um relatório recente da PR Agency revelou que 80,4% dos espanhóis não praticam ativamente nenhuma religião.

Esses números refletem uma mudança cultural significativa na Espanha, onde a secularização parece estar ganhando força, especialmente entre as gerações mais jovens. A queda na filiação católica e o aumento do número de não crentes e indiferentes à religião indicam uma transformação profunda no panorama religioso do país.

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