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Hezbollah ameaça guerra com Israel no Líbano caso país não se retire de Gaza

Especialistas alertam que uma guerra em larga escala poderia devastar o Líbano e causar grande destruição em Israel.

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Soldados do exército israelense guardam uma seção da barreira de separação de Israel, na vila de Nilin, na Cisjordânia (Foto: Nasser Nasser/AP)

A recente enxurrada de drones, mísseis antitanque e foguetes disparados pelo Hezbollah, apoiado pelo Irã, forçou dezenas de milhares de israelenses a abandonar suas casas na fronteira norte de Israel, levando o país a responder com contra-ataques.

Apesar da escalada, o vice-chefe do Hezbollah, Sheikh Naim Qassem, sugeriu que tanto o grupo quanto Israel não desejam uma guerra em grande escala. “Ameaçar-nos com guerra não muda nossa posição. Desde o começo, dissemos que apoiamos Gaza”, declarou Qassem à Associated Press no escritório político do grupo nos subúrbios ao sul de Beirute. Ele ressaltou que os ataques são uma forma de apoio ao Hamas na guerra em Gaza.

Especialistas alertam que uma guerra em larga escala poderia devastar o Líbano e causar grande destruição em Israel. Sem uma solução diplomática ou uma campanha militar eficaz para expulsar o Hezbollah, é improvável que os cidadãos israelenses possam retornar para suas casas.

Segundo a CBN, Qassem afirmou que a interrupção dos combates em Gaza poderia pôr fim aos ataques do Hezbollah. “Se a próxima fase for um cessar-fogo, pararemos de atirar no Líbano”, disse ele. No entanto, ele advertiu que, se Israel insistir em continuar a guerra com o grupo terrorista, isso poderia sair do controle e até envolver outras nações, como o Irã.

“Oficiais israelenses estão tentando evitar uma guerra com o Hezbollah, mas se a guerra vier, eles alertam que Israel repetirá no Líbano o tipo de destruição massiva que já trouxe para Gaza”, informou Qassem.

Na terça-feira, o comandante da Força Aeroespacial do Irã declarou que seus soldados estão prontos para lançar outro ataque aéreo contra Israel. O primeiro ataque ocorreu em 13 de abril, quando o Irã lançou cerca de 350 projéteis contra o estado judeu. Israel e uma força aliada, incluindo os EUA, França, Reino Unido e Jordânia, derrubaram quase 99% dessas armas.

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