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Homem cristão é condenado por orar silenciosamente contra o aborto

Adam Smith-Connor foi considerado culpado. O tribunal de Poole decidiu que seu ato constituía uma “desaprovação do aborto”.

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Adam Smith-Connor com Isabel Vaughan-Spruce (Foto: Reprodução/ADF International)

Adam Smith-Connor, um veterano do exército britânico, foi considerado culpado por rezar silenciosamente perto de uma clínica de aborto na Inglaterra, violando uma Ordem de Proteção de Espaços Públicos. O tribunal de Poole decidiu que seu ato constituía uma “desaprovação do aborto”, apesar de Smith-Connor ter afirmado que estava apenas orando por seu filho, que havia sido abortado anos antes. Ele recebeu uma dispensa condicional, o que significa que será sentenciado apenas se cometer outra infração nos próximos dois anos.

“Tudo o que fiz foi orar a Deus, na privacidade da minha mente, e ainda assim fui condenado como um criminoso?”, questionou Smith-Connor, ao lamentar que o Reino Unido esteja tratando pensamentos silenciosos como crime. O veterano serviu por 20 anos no exército, inclusive no Afeganistão, e expressou preocupação com a erosão das liberdades pelas quais lutou, dizendo que “crimes de pensamento” estão sendo processados no país.

De acordo com Christian Daily International, o incidente ocorreu em uma “zona de amortecimento” ao redor de uma clínica de aborto em Bournemouth, onde qualquer expressão pró-vida, inclusive orações, é proibida. Smith-Connor foi flagrado orando silenciosamente com a cabeça abaixada e mãos juntas, o que levou à sua condenação. Ele também foi multado em £ 9.000 (US$ 11.700) para cobrir as custas processuais.

A decisão gerou grande indignação, com Sir Edward Leigh, membro do parlamento britânico, classificando-a como “vergonhosa”. Leigh criticou a violação das liberdades de expressão e pensamento, ressaltando que orar silenciosamente não deveria ser um crime. Miriam Cates, ex-membro do parlamento, também criticou o uso de recursos públicos para processar Smith-Connor, chamando isso de “crime de pensamento” em pleno 2024.

A ADF International, organização que defende a liberdade religiosa, prometeu revisar o caso e explorar opções de apelação, argumentando que direitos fundamentais de liberdade de expressão e pensamento estão sendo desrespeitados.

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