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Israel ataca o Hezbollah no Líbano e aumenta tensão

De acordo com uma autoridade libanesa, o dia foi descrito como “o mais mortal no país desde o fim da guerra civil em 1989”.

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Hezbollah (Foto: Hassan Ammar/AP)

Após um aviso aos civis libaneses, as Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram a maior série de ataques desde o início da atual guerra, atingindo mais de 1.100 alvos do Hezbollah no sul do Líbano e no Vale do Bekaa na segunda-feira. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que os ataques destruíram “dezenas de milhares” de foguetes e mísseis de precisão do grupo.

“Este assunto tem um significado decisivo nas capacidades do Hezbollah, e esta ação é realizada pela IDF com profissionalismo e qualidade muito alta”, disse Gallant. “O que foi construído ao longo de 20 anos, desde a Segunda Guerra do Líbano, agora está sendo demolido por nós.”

De acordo com uma autoridade libanesa, o dia foi descrito como “o mais mortal no país desde o fim da guerra civil em 1989”. O Ministério da Saúde do Líbano relatou cerca de 274 mortos e mais de 1.000 feridos, um número significativamente maior que os ataques anteriores de Israel. Contudo, não se sabe quantas dessas vítimas eram membros do Hezbollah.

Os ataques focaram na infraestrutura do Hezbollah, muitas vezes situada em áreas densamente povoadas, o que pode ter contribuído para o alto número de vítimas civis. O porta-voz internacional da IDF, tenente-coronel Nadav Shoshani, declarou que o Hezbollah impede os civis de se afastarem de locais com armamentos. “O Hezbollah está impedindo que os cidadãos do Líbano se afastem das armas e armamentos armazenados em suas casas e direcionados a civis israelenses”, disse ele.

Entre os mortos, estava Ali Aburia, um alto funcionário do Hezbollah, de acordo com a Sky News Arabia.

Segundo All Israel News, os ataques israelenses foram de uma intensidade sem precedentes, com centenas de aeronaves realizando operações contínuas. O som dos caças foi ouvido em todo o país, chegando até Jerusalém, enquanto a fumaça das explosões no Líbano era visível do norte de Israel, gerando apreensão entre os moradores.

Em resposta aos ataques, milhares de residentes do sul do Líbano fugiram para o norte, e escolas em Beirute interromperam as aulas, enviando as crianças para casa. O Ministro da Educação do Líbano ordenou o fechamento de escolas no sul do país, enquanto o Ministério da Saúde instruiu os hospitais a se prepararem para uma possível onda de feridos.

Às 14h, a IDF emitiu outro alerta aos civis antes de uma nova onda de ataques no Vale do Bekaa, avisando os moradores a se afastarem de qualquer local que abrigasse armamentos do Hezbollah. “Se você estiver dentro ou perto de uma casa contendo armas do Hezbollah — você deve deixá-la e se afastar”, disse o porta-voz árabe do exército, Coronel Avichay Adraee.

Imagens de grandes explosões no sul do Líbano circularam, mostrando a destruição causada pelos ataques. “As imagens que agora são vistas no sul do Líbano são as explosões das armas do Hezbollah, que estão explodindo dentro das casas”, afirmou Hagari, destacando que essas armas eram destinadas a matar civis israelenses.

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