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Mais de 100 milhões de pessoas religiosas podem ficar sem votar nos EUA

Dados são do Centro de Pesquisa Cultural da Universidade Cristã do Arizona.

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Eleições Estados Unidos (Foto: Reprodução/YouTube)

Cerca de 104 milhões de eleitores religiosos, incluindo 32 milhões de cristãos que frequentam a igreja regularmente, provavelmente não votarão nas eleições presidenciais de 2024, segundo uma pesquisa do Centro de Pesquisa Cultural da Universidade Cristã do Arizona. O estudo, conduzido por George Barna, mostra que a apatia política é um dos principais fatores para a ausência desses eleitores nas urnas.

A pesquisa, realizada com 2.000 adultos americanos em agosto e setembro de 2024, revelou que 68% dos não eleitores citaram falta de interesse em política como a principal razão para não votarem, enquanto mais da metade disse não gostar dos principais candidatos ou não acreditar que seus votos fariam diferença. Isso reflete um declínio significativo no entusiasmo em comparação com as eleições de 2020.

Os pesquisadores alertam que, se essa tendência se mantiver, a candidatura de Donald Trump terá menos chances de sucesso, enquanto a vice-presidente Kamala Harris poderá se beneficiar do desinteresse dos eleitores. Além disso, muitas igrejas têm evitado incentivar seus fiéis a votarem, o que pode agravar a situação.

Barna destaca que as igrejas podem desempenhar um papel crucial no aumento da participação eleitoral. Ele acredita que simples encorajamentos dos pastores para que seus membros votem poderiam levar até cinco milhões de eleitores a comparecer às urnas, impactando significativamente o resultado das eleições.

Ele também lembrou que, em 2020, a disputa foi decidida por uma pequena margem de votos em estados decisivos, enfatizando a importância do engajamento dos eleitores religiosos na eleição, não apenas para a presidência, mas também para cargos locais e referendos. Segundo Barna, o envolvimento cívico dos cristãos é uma forma de cumprir seu dever bíblico e influenciar positivamente a sociedade.

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