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Médica escondeu resultados sobre remédios para tratamento trans em crianças nos EUA

Pesquisa foi financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA com recursos públicos.

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Bandeiras LGBT (Foto: Daniel James/Unsplash)

A Dra. Johanna Olson-Kennedy, uma das principais médicas defensoras de tratamentos de transição para menores, admitiu ter omitido resultados de um estudo que mostrou que bloqueadores de puberdade não apresentaram benefícios significativos à saúde mental de jovens com disforia de gênero.

A pesquisa, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA com recursos públicos, monitorou 95 crianças com idade média de 11 anos que tomaram bloqueadores de puberdade.

Em entrevista ao The New York Times, Olson-Kennedy afirmou que temia que a divulgação dos resultados fosse “usada como arma” em debates ou em tribunal contra esses tratamentos.

Ela justificou a ausência de efeitos positivos na saúde mental dos participantes alegando que, ao início do estudo, eles já estavam “em muito boa forma”. Segundo Olson-Kennedy, publicar os dados exigiria uma análise cuidadosa para que o estudo não fosse interpretado de forma incorreta.

Este estudo e a admissão da médica reacenderam debates sobre a segurança e eficácia dos bloqueadores de puberdade em menores e levantaram questionamentos éticos sobre a omissão de dados que podem impactar decisões médicas e políticas públicas em torno dos tratamentos transgêneros.

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