igreja perseguida

Professor cristão é obrigado a renunciar emprego na China

Professor se distanciou do Partido Comunista da China.

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Hao (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

A perseguição a professores cristãos na China faz parte da realidade de muitos, como Hao (pseudônimo), um cristão de 30 anos que construiu uma carreira acadêmica notável em uma universidade prestigiada do país.

Na cultura chinesa, os professores são altamente respeitados, mas para lecionar em instituições estatais, é necessário ser membro do Partido Comunista da China. Durante algum tempo, Hao conseguiu equilibrar sua fé com a exigência de ser membro do partido, mas as pressões para participar de atividades e escrever artigos pró-governo começaram a afetá-lo profundamente.

Sentindo-se dividido entre sua fé cristã e as demandas políticas, Hao decidiu parar de comparecer às atividades extras do partido. Quando enviou uma carta de demissão à universidade, isso chamou atenção, e após dez meses de investigação, ele foi expulso oficialmente do Partido Comunista. Essa decisão comprometeu suas chances de conseguir um novo emprego no setor público.

Hao compartilha que essa situação o levou a “protestar silenciosamente” contra as imposições do partido, mas ele reconhece que outros professores cristãos enfrentam uma pressão ainda maior, sendo obrigados a renunciar oficialmente à sua fé. A perseguição a cristãos na China frequentemente coloca em risco o sustento e a segurança de suas famílias, e Hao, que tem esposa e um filho, sabe que seguir a Jesus pode expor sua vida a perigos.

Apesar das dificuldades, Hao continua confiando que Deus tem um plano maior para ele. Embora não tenha conseguido encontrar outro emprego estável, ele se sente grato pelo apoio de sua comunidade cristã, que tem orado e caminhado ao seu lado durante essa jornada difícil. A história de Hao é apenas uma entre muitas de cristãos que enfrentam desafios semelhantes na China por causa de sua fé.

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