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Relatório da ONU mostra quantas mulheres perderam medalhas para trans

Estudo aponta que mais de 600 atletas mulheres foram afetadas por essa situação.

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Trans recebe prêmio ao ganhar competição feminina (Foto: Reprodução/YouTube)

Um recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que quase 900 medalhas foram perdidas por atletas mulheres em competições femininas para concorrentes trans. Intitulado “Violência Contra Mulheres e Meninas no Esporte”, o estudo aponta que mais de 600 atletas mulheres foram afetadas por essa situação, que ocorreu em disputas de 29 esportes diferentes ao longo de mais de 400 competições.

Os dados foram coletados pela consultora independente Reem Alsalem, que atua como relatora especial da ONU sobre violência contra mulheres e meninas. O documento, que está sob análise da Assembleia-Geral da ONU desde o início deste mês, não detalha os eventos esportivos específicos ou os períodos em que as medalhas foram conquistadas.

O relatório destaca que políticas de diversas federações internacionais e órgãos governamentais permitiram a participação de atletas nascidos do sexo masculino em categorias femininas. Reem Alsalem argumenta que essas competidoras trans possuem características físicas que as conferem vantagens em relação às mulheres, como maior força e níveis de testosterona mais elevados. Embora algumas federações exijam a supressão de testosterona para a qualificação em categorias femininas, a consultora afirma que essa intervenção não elimina as vantagens de desempenho já adquiridas por atletas geneticamente masculinos.

“Essa abordagem pode não apenas prejudicar a saúde do atleta em questão, mas também não consegue atingir seu objetivo declarado”, explicou Reem. Ela critica os níveis de testosterona considerados aceitáveis pelos órgãos esportivos, classificando-os como “arbitrários” e que favorecem assimetricamente os homens.

Além disso, Reem ressalta que as mulheres já enfrentam dificuldades para ingressar em competições esportivas de alto nível, e essa situação se agrava com a presença de homens que se identificam como mulheres competindo nas mesmas categorias.

A colunista Ana Paula Henkel, em um artigo publicado na Revista Oeste, expressa sua indignação em relação à participação de homens biológicos no esporte feminino. “Há mais de cinco anos venho escrevendo e falando sobre o que jamais poderíamos imaginar, principalmente nós, mulheres: ver homens biológicos competindo no esporte feminino”, afirma. Henkel já havia dirigido uma carta aberta ao Comitê Olímpico Internacional e redigido uma série de artigos para criticar essa política de identidade de gênero que, segundo ela, prejudica meninas e mulheres em todo o mundo.

Ela argumenta que as diferenças biológicas entre homens e mulheres são evidentes, destacando que homens possuem corações e pulmões maiores, maior capacidade cardiorrespiratória, além de uma produção superior de glóbulos vermelhos, o que resulta em uma melhor oxigenação sanguínea. “Basta ter mais de dois neurônios para entender que homens têm características físicas que os diferenciam das mulheres”, conclui Henkel, ressaltando a necessidade de uma discussão mais profunda sobre o impacto da inclusão de atletas trans no esporte feminino.

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